Conheça a origem de nossas matérias-primas

O urucum é um fruto do urucuzeiro (Bixa orellana), uma árvore original da América tropical pertencente à família das bixáceas, que pode atingir até seis metros de altura. Seus frutos são formados por cápsulas conhecidas como cachopas, que quando ficam maduras se abrem e revelam as sementes vermelhas de onde se retira o pigmento.


A palavra "urucum" tem origem na língua tupi-guarani uru-cu e significa vermelho. Seus pigmentos pertencem ao grupo dos carotenoides, sendo a bixina a parte lipossolúvel e a norbixina a parte hidrossolúvel. Ambos podem ser obtidos na forma de pó ou líquida.

Por não sofrer restrições quanto à utilização em alimentos, esse poderoso fruto atualmente oferece um dos corantes naturais mais utilizados no mundo pela indústria de alimentos, mas sua versatilidade permite a utilização em diversos segmentos, como cosméticos, indústria farmacêutica e até mesmo na indústria têxtil.

Cúrcuma ou açafrão da terra (Curcuma longa) é uma planta herbácea da família do gengibre (Zingiberaceae), originária da Ásia.


No Brasil é cultivada no estado de Goiás, na cidade Mara Rosa, conhecida como capital do açafrão. Sua característica principal é a forte cor amarela que transfere aos alimentos. Da sua raiz seca e moída se extrai o pó, utilizado como condimento ou corante de cor amarela e brilhante.

O pigmento que se obtém da extração é a curcumina, muito utilizada na indústria alimentícia e também na indústria farmacêutica. Existem diversos estudos associados ao consumo regular desse tubérculo como forma de prevenção e tratamento ao mal de Alzheimer e Parkinson. Também é reconhecido como um poderoso anti-inflamatório natural.






Os vegetais desidratados são produzidos pelo processo de desidratação ou secagem, que é definido como “a aplicação de calor sob condições controladas para remover, por evaporação, a maioria da água normalmente presente no alimento.


Embora existam outras formas de eliminar água de um alimento, como a filtração, centrifugação ou extração sólido-líquido, estas não são consideradas como uma operação de secagem, já que não recorrem à evaporação ou sublimação além de eliminarem muito menos água.

Muito utilizado pela indústria alimentícia vem ganhando grande espaço na indústria de ração animal.






Cochonilha refere-se tanto ao corante cor carmim quanto ao pequeno inseto (Dactylopius coccus) de onde ele é extraído, ou ainda a certos grupos de insetos, como a superfamília Coccoidea ou a família Coccidae.


Mede de 3 a 5 milímetros de comprimento, é geralmente marrom ou amarelo, e se alimenta parasitando a seiva de cactose plantas e da umidade ali presente. Para defender-se da predação por outros insetos, produz ácido carmínico, que extraído de seu corpo e ovos é utilizado para fazer o corante alimentício que leva seu nome.

É amplamente utilizado para conferir cor a diversos tipos de alimentos, como sorvetes, pudins, bebidas, bolachas, bolos, geléias, gomas de mascar, sucos, licores e outras guloseimas industrializadas de cor rosa ou vermelha e também na indústria de cosméticos.






Clorofila é a designação de um grupo de pigmentos fotossintéticos presente nos cloroplastos das plantas.


A intensa cor esverdeada da clorofila se deve a suas fortes absorções das regiões azuis e vermelhas do espectro eletromagnético, e por causa destas absorções a luz que ela reflete e emite a cor verde.

Ela consegue canalizar a energia da luz solar em energia química através do processo de fotossíntese. Neste processo, a energia absorvida pela clorofila transforma dióxido de carbono e água em carboidratos e oxigênio. A clorofila em plantas verdes consiste em duas formas, clorofila a e b. Por ser um pigmento é utilizada pela indústria como um corante natural para atribuir cor a alimentos como queijos, sorvetes, bebidas, chocolates e biscoitos e possui uma grande ação antioxidante.